Ilha do Paquetá - RJ

 

14 de maio de 2006.

A pequena ilha do Paquetá é muito linda, bucólica e parece uma cidade de interior antiga incrustada no fundo da baia da Guanabara. O Paquetá Iate Clube nos recebeu muito bem e o local é abrigado. Para veleiros, recomendo deixar o barco ancorado em vez de ficar amarrado ao píer em virtude de as barcas fazerem muitas marolas quando chegam e saem. Pode-se também simplesmente ancorar na frente do clube sem utilizá-lo e deixando o bote na praia. Passear por Paquetá é voltar no tempo e não dá vontade de parar. Disseram-nos que poderíamos andar tranqüilos por toda a ilha, inclusive à noite. Alugando-se bicicletas, que custam R$ 8,00 por um dia inteiro ou R$ 3,00 por hora, conhece-se a ilha toda rapidamente (só nos falaram para tomar cuidado com roubo das bicicletas). As charretes são caras (R$ 35,00 por um passeio de uma hora), mas vale o passeio. Alugam-se bicicletas e compra-se mapa da ilha, com todos os pontos turísticos, nas lojinhas da rua do Comércio, que fica a 200 metros do clube. Lá também se encontra uma boa padaria e mini-mercado, com o engraçado nome de “Carecas e Frescos”, com quase tudo que é básico. Não há diesel na ilha, visto não haver veículos automotores no local (os únicos que circulam vem para serviços). Barcas fazem a travessia para o Rio de Janeiro e vice-versa e, se quiser, pode-se ir de barca deixando o barco fundeado no Rio ou Niterói. Entretanto, a navegação é fácil, mas precisa-se ter a carta detalhada da baia da Guanabara. Deve-se ir de dia e, no caminho, há muitos barquinhos de pesca com os quais tomar cuidado.

 

Local onde ficamos e bom para ancoragem.